quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Melhor conselho de uma mãe


Uma jovem recém casada estava sentada num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa de sua mãe. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, a mãe remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para sua filha, e disse:
Nunca se esqueça de suas amigas! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigas. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com elas; divirta-se na companhia delas; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou a jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados.
Sou adulta. Com certeza meu marido e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ela seguiu o conselho de sua mãe. Manteve contato com suas amigas e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ela foi compreendendo que sua mãe sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre a mulher, as amigas sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que a jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas as verdadeiras amigas estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Uma AMIGA nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quem Pode Julgar?


"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o
juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com
que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que
reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não
vês a trave que está no teu olho?" (Mateus 7:1-3)


"Quando nós vemos um irmão ou uma irmã em pecado, existem
duas coisas que nós não sabemos: Primeiro, nós não sabemos o
quanto se empenharam para não pecar. E segundo, nós não
sabemos qual o poder ou forças que os dominaram. Não
sabemos, também, o que teríamos feito nas mesmas
circunstâncias."


Temos o hábito de julgar as pessoas. "Ele é fraco e não sabe
resistir aos momentos de dificuldades"; "ela se deixa
envolver facilmente com coisas erradas"; "eles bem que
poderiam ter evitado aquela situação"; e outros comentários
semelhantes. Até parece que não erramos nunca, que não
fraquejamos em nenhum momento, que somos sempre fortes e
inabaláveis.


Por que, em vez de criticar e condenar as pessoas, não
procuramos compreender a situação? Por que, em vez de virar
as costas aos "pecadores" não nos oferecemos para ajudá-los,
para abraçá-los, para mostrar-lhes algo melhor? Temos o
dever de amá-los e não de diminuí-los ainda mais.


Por acaso nós nos colocamos em seus lugares? Seríamos nós
mais santos e firmes se enfrentássemos os mesmos dilemas?
Resistiríamos mais se sofrêssemos as mesmas tentações?
Agiríamos com mais honestidade se nos confrontássemos com as
mesmas facilidades? Teríamos coragem de atirar pedras, como
não tiveram os acusadores da mulher pecadora dos tempos de
Cristo?


Por que o Senhor Jesus nos mandou cuidar primeiro do cisco
de nossos olhos antes de querer tirar o dos nossos irmãos?
Somos mais santos que eles? Somos mais puros que eles? Temos
as vestes mais brancas do que as deles?


Todos nós somos abençoados pela misericórdia e pelo amor de
nosso Senhor. Que saibamos agir da mesma forma com todos que
estão diante de nós.


domingo, 18 de setembro de 2011

CASA ARRUMADA




Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Habitos




Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos;
quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão seu guru.
Morre lentamente quem, não sendo casado, evita um grande amor;
quem prefere os pingos nos ís a um redemoinho de emoções,
exatamente a que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e coração aos tropeços.

Morre lentamente quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
ouvir conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

 Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte, ou
da chuva incessante.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
nunca pergunta sobre um assunto que desconhece e
nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em suaves porções,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos. Somente com Deus e muita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade.

(Autoria desconhecida)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Não digas: Vingar-me-ei do mal, espera pelo Senhor, e Ele te livrará. Prov. 20:22.



A vingança é uma reação natural diante das injustiças. Poderia até ser considerada justa, do ponto de vista humano. É natural pensar que quem faz algo prejudicial contra outrem deve receber o que merece. Mas o conselho bíblico de hoje é: “Não digas: Vingar-me-ei do mal.” 
Dá a impressão de que Deus quer que você aceite passivamente as injustiças. Por que o justo deve suportar em silêncio o abuso do injusto? A segunda parte do provérbio de hoje traz a resposta. A vingança causa mais dano a quem pratica do que a quem a recebe. 
Qualquer tipo de vingança, antes de ser uma realidade, é um coquetel de emoções negativas: ódio, raiva, rancor, ira, mágoa e desespero. Esses são sentimentos próprios do coração natural. Mas o fato de serem naturais não significa que sejam corretos. Ao contrário, é um aglomerado de veneno que destrói as coisas mais puras que o ser humano tem. É como ácido que corrói valores, princípios e principalmente a paz do coração. Por isso, a promessa é: “Ele te livrará.” A pessoa vingativa vive em escravidão. 
Outro dia, recebi a carta de um homem que matou o seu ex-sócio. Este havia se apoderado da empresa que era de ambos. “Eu confiei nele”, dizia a carta, “e ele me traiu.” Durante vários meses, a vítima do engano estudou a maneira de vingar-se. Foram meses de angústia, dor, vergonha, ódio, rancor e raiva, que o levaram a encomendar o assassinato do ex-sócio. 
Lamentavelmente, hoje ele passa os dias, as semanas e os meses na cela de uma prisão. “Deveria estar feliz”, acrescenta na carta, “mas não estou. Meu coração continua sendo um poço de mágoa, raiva e ódio.” 
Por isso, o provérbio de hoje diz: “Espera pelo Senhor, e Ele te livrará.” Livrará do que, se a injustiça já foi cometida? Ele o livrará do ódio, do rancor e da raiva, que são os piores algozes que uma pessoa pode carregar. O pior dano que alguém pode fazer contra você não é o ato de injustiça em si, mas o veneno que deixa em seu coração e que vai destruindo sua vida lentamente. 
Você pode escolher livrar-se desse veneno. Peça forças a Deus e: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e Ele te livrará.” Tenha um dia feliz, sem mágoa nem rancor.



por Alejandro Bullón